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Gabe Newell, o barão da plataforma de jogos Steam, diz que a Nova Zelândia pode virar o novo lar da empresa. Em exclusiva com o portal neozelandês 1 News, os funcionários da Valve demonstram “forte interesse” em levar suas atividades para o país, especialmente em virtude das políticas de combate à pandemia.

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GabeN, por enquanto, afirma que isso é apenas uma possibilidade, e que não existem planos concretos. Segundo ele, não é prudente fazer com que as famílias dos funcionários se mudem só para, tempo depois, o panorama mundial melhore – e tudo seja desfeito.

No início do ano passado, Newell e sua família, junto a alguns amigos, fizeram uma viagem para a Nova Zelândia e, assim que a pandemia do novo coronavírus se instaurou, achou mais prudente permanecer por lá. O desenvolvedor deu entrada na cidadania neozelandesa em abril de 2020, e não tem planos de deixar o país.

Desde então, seus funcionários continuaram trabalhando em casa no funcionamento da plataforma para o PC e mobile (que, aliás, lançaram mês passado outra atualização para a Steam). GabeN já havia sido questionado no ano passado sobre a possibilidade de mudança, algo que ele negava até então.

Além da segurança, o líder da Steam elogiou outros aspectos da região que geram o interesse na transferência, como infraestrutura e mão de obra capacitada – ambos em abundância no local.

Torneios multimilionários de e-sports nas ilhas maori

Independente da mudança da Steam para a Nova Zelândia acontecer ou não, Gabe Newell afirma que o local é o mais apropriado para sustentar os torneios de DOTA 2 e CS:GO. Os dois campeonatos são os de maiores premiações no mundo do e-sports, totalizando US$ 34,3 milhões.

O torneio de 2020, planejado para acontecer em Estocolmo, foi cancelado. O presidente da Valve reconhece que, à medida que o cenário mundial se agrava e o coronavirus recebe mutações, as ilhas parecem “uma possibilidade cada vez mais realista”.

Imagem: Casimiro PT (Shutterstock)