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As confusões envolvendo redes sociais seguem acontecendo e, na mais nova delas, a Rumble (concorrente do YouTube) resolveu processar o Google. A plataforma canadense de compartilhamento de vídeos é rival direta do YT. A acusação é de que a companhia, supostamente, “manipula o algoritmo de busca” para favorecer o conteúdo de vídeos hospedados no YouTube, do qual é dono.

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“O Google, por meio de seu mecanismo de busca, foi capaz de desviar indevidamente grande tráfego para o YouTube, privando o Rumble do tráfego adicional, usuários, uploads, reconhecimento da marca e receita que teria recebido de outra forma”, alegou parte do processo revelada pelo representante da empresa, cuja sede é em Toronto, que conta com as principais empresas de tecnologia do Canadá.

O processo também diz que os pré-requisitos exigidos pelo Google para pré-instalar um aplicativo do YouTube em dispositivos móveis rodando o sistema operacional Android do Google “privaram injustamente o Rumble dos espectadores”. O Rumble, vale a explicação, também cresceu em popularidade por ser uma plataforma com conteúdo voltado para uma ala mais conservadora da população. Por conta disso, alegou no processo que também “estaria sofrendo censura”.

A resposta do Google

A resposta do Google ao concorrente que o processa foi simples e direta. Ao The Wall Street Journal, um representante da empresa afirmou apenas que “eles irão se defender contra todas essas reivindicações infundadas”, sem dar maiores detalhes sobre qual estratégia será utilizada pela empresa americana nos tribunais.

Rival processa o Google nos EUA por manipular mecanismos de busca e favorecer o YouTube

Kaboompicks/Pexels/CC

A principal bronca do Rumble no processo é por perdas financeiras que, supostamente, teriam sido causadas pelas manipulações do Google em seus sistemas de busca. A empresa canadense alegou que a publicidade perdida na “concorrência desleal” tirou mais de US$ 2 bilhões em anúncios. As acusações que acabaram levando a rival a processar o Google já haviam sido levantadas pelo The Wall Street Journal em uma matéria anterior.

Nela, a publicação usou como exemplo um clipe do astro do basquete Zion Williamson, que a National Basketball Association postou online em janeiro de 2020, data da estreia do jogador na Liga Profissional. Ele teve mais de 1 milhão de visualizações no Facebook, mas, em uma busca feita pelos bots automatizados do próprio jornal meses mais tarde no Google, o primeiro vídeo que aparecia era uma versão similar, postada no YouTube e com bem menos repercussão do que a original, feita em um rival. O caso foi usado como evidência pelo Rumble, que processa o Google.

Recentemente, aliás, o Google acabou se deparando com acusações de funcionários da própria empresa. O recém-formado sindicato dos trabalhadores do Google (na verdade da empresa-mãe do Google, a Alphabet), tomou uma de suas primeiras iniciativas: acusar sua empresa de colaborar com o fascismo. O Alphabet Workers Union (AWU) criticou a resposta da empresa a Donald Trump. Na quinta-feira (07/01), publicaram uma carta aberta na qual declaram como obscura a postura do Google de não remover a conta do ex-presidente do Youtube após o ataque ocorrido no Capitólio.

Via The Wall Street Journal

Imagem do destaque: Pixabay/Pexels