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Seja pelo neo-clamshell, por modelos dobráveis ou extensíveis, A tela flexível é inegavelmente a grande aposta do momento entre os fabricantes. E custa um absurdo: a US$ 1.999, um Galaxy Fold Z2 vale dois iPhones 12 Pro Max (US$ 1.099). Contando impostos, um dobrável pode sair o preço de um carro usado no Brasil. Afinal, vale a pena botar a mão no bolso? O celular flexível tem alguma vantagem? Veio para ficar? Será gastar isso tudo embarcar numa nave para o futuro ou perder dinheiro com uma tendência passageira?

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Para entender o que há a ganhar com um aparelho assim, é preciso pensar que falamos em mais de uma coisa. Telas flexíveis permitem múltiplas formas de romper com as tendências atuais do design e usabilidade.

O fim da era do celulão

Uma das pragas do design contemporâneo de celulares é o paradoxo do tamanho. Todos querem a maior tela possível na hora de usar apps ou ver conteúdos. E, em geral, como visto na linha iPhone 12, quanto mais premium o modelo, maior a tela. Só que o luxo se torna miséria ao tentar achar espaço para seu orgulhoso celulão no bolso da calça.

Isso é resolvido pela volta do clamshell. Em um celular flip, uma tela grande ainda assim cabe no bolso quando dobrado. E isso tem a vantagem não só de um certo charme retrô de quem estava indo num show do White Stripes em 2004, mas de praticidade. A câmera principal, mais potente que a de selfie, poder ser utilizada na parte frontal e na parte traseira, independente do aparelho estar ou não aberto.

Em contraste com o neo-clamshell, o dobrável (fold) tem o tamanho normal, mas sua tela, abrindo na vertical, se torna duas. E o o impacto pode ser na usabilidade. O celular pode ser usado com telas diferentes em funções diferentes, como assistir a um vídeo em uma e usar os controles de mídia ou comentários na outra. Ou trabalhar com o celular. Esse perfil multitarefas pode facilitar também o acesso simples mas essenciais, como calculadora, agenda, e-mail etc. Ou as duas telas podem ser usadas de uma vez, fazendo com que seu celular se torne um mini-tablet.

O futuro talvez ainda esteja por vir

O dobrável ainda é um celular grande mesmo fechado. E o clamshell ainda é grande na hora de levar à orelha. Por isso o Santo Graal, e possivelmente a forma final dos celulares flexíveis, são os extensíveis (ou “enroláveis”). Neles, você pode ter um celular do tamanho que quiser. Minúsculo no bolso, médio pra falar, gigante para aproveitar.

Por fim, há um aspecto comum a todos: a flexibilidade significa que seu celular que custou um rim não vai perder a tela de cair na calçada, fazendo você gastar metade numa nova.

Empresas como Huawei, Xiaomi, Oppo, a chinesa ZTE e o próprio Google já se posicionaram ‘na fila’ dos lançamentos de dispositivos dobráveis para 2021. Por enquanto o único que já tem data marcada para o lançamento é o celular dobrável da LG, com previsão para maio deste ano. A Samsung, que, em matéria de celular flexível, já saiu na vantagem com seus Z Flip e Z Fold, já sinalizou que vai de Galaxy Z Fold 3 no terceiro trimestre de 2021 e a Apple faz planos para lançar o seu modelo de flexível em 2022.

Via Techprevue
Imagem: Devrimb/iStock