A partir da próxima semana, o Twitter passará a remover fake news sobre as vacinas da Covid-19, segundo anunciou a rede social hoje (16/12). Qualquer desinformação valerá como motivo para exclusão: teorias da conspiração, afirmações amplamente desmentidas ou conteúdos intencionalmente falsos não farão parte da empresa liderada por Jack Dorsey.
Além disso, o Twitter também vai expandir sua recente prática de rotular tuítes como falsos ou imprecisos – uma medida adotada durante as eleições presidenciais americanas de 3/11, nas quais o atual presidente Donald Trump saiu derrotado -, para coibir a disseminação de fake news sobre as vacinas da Covid-19.
As the global distribution of #COVID19 vaccines begins, we’re providing guidance on how we’ll address potentially harmful misleading content about these vaccines and help people stay informed. https://t.co/1rRi5QWILz
— Twitter Safety (@TwitterSafety) December 16, 2020
“Nós vamos reforçar essa política através da nossa proximidade com autoridades de saúde a níveis locais, nacionais e globais ao redor do mundo, e vamos lutar para sermos mais transparentes em nossa abordagem”, diz trecho do anúncio feito pelo Twitter.
A notícia vem logo após vários países anunciarem planos de vacinação e aprovações de diversas vacinas em pesquisa: nos EUA, o governo federal aprovou a oferta do imunizante produzido pela Pfizer e o laboratório alemão BioNTech, enquanto a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, já está sendo aplicada na Turquia e Peru, além de estar em vias de aprovação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.
A prática do Twitter não é exatamente uma novidade, mas ganha um reforço de peso diante do anúncio de hoje. Em março desse ano, a plataforma declarou que iria remover publicações que estimulassem a propagação do vírus. Em maio, a rede social começou a direcionar usuários para links postados por autoridades de saúde, em relação aos cuidados com a Covid-19. Uma aba com o nome da doença, oferecendo informações verificadas e confirmadas, também foi criada pelo Twitter na mesma época.
Agora, com o Twitter prometendo remover fake news sobre as vacinas, a empresa novamente busca impedir o avanço de informações falsas dentro de sua plataforma.
Imagem do destaque: Rafapress/Shutterstock