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No último sábado (12), gigante taiwanesa de tecnologia Wistron Corporation suspendeu a produção de iPhones em sua fábrica em Bangalor, Índia após uma rebelião de funcionários.

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Segundo as informações, os empregados organizaram um movimento para reivindicar o pagamento correto dos salários, mas o protesto se intensificou e os manifestantes chegaram a quebrar vidraças e mobília, viraram carros de ponta-cabeça e até atearam fogo nos veículos.

Fontes ligadas aos trabalhadores da empresa envolvidos no protesto relataram ao Times of India que os engenheiros foram contratados para receber 21 mil rúpias (cerca de R$ 1.460), mas passaram a receber 16 mil, e, nos últimos meses, sofreram mais uma redução chegando a 12 000 mil (ou R$ 840), enquanto os funcionários que ganham menos na fábrica passaram a ganhar 8 mil rúpias (em torno de R$ 556).

Na noite de sexta-feira, os empregados se reuniram na fábrica para discutir sua situação salarial. Não obstante a redução do montante, alguns reclamavam que o pagamento era feito no valor errado (menor que o estipulado). Somado a isso, eles também não estavam satisfeitos de fazerem horas extras. Segundo relatos repassados à rede BBC, após uma tentativa fracassada de negociação com o RH da fábrica, os trabalhadores se organizaram no final do turno noturno de sábado e começaram o protesto. Dos 2000 funcionários envolvidos, 100 foram presos e as redes sociais receberam diversos vídeos da manifestação, como o caso citado acima.

Respostas das autoridades

A Wistron Corporation se posicionou com negação ao fato. Em resposta à agência de notícias francesa AFP, executivos da empresa disseram que a produção de iPhones foi paralisada devido aos danos causados à fábrica. Além disso, a empresa negou que se tratava de uma revolta por salários mal pagos, dizendo que se tinha sido um ataque feito por pessoas não identificadas, e sem motivação alguma.

Por outro lado, autoridades locais se manifestaram publicamente condenando o ataque. Porém, disseram que vão tomar as providências necessárias e que vão cobrar que os salários sejam pagos de forma adequada.

Enquanto isso, a Apple, que já foi acusada de violar leis trabalhistas na China, se posicionou sobre a rebelião e a pausa na produção de iPhones na Índia. Por email, a empresa respondeu à Reuteurs dizendo que enviou equipes de funcionários para tentar resolver a situação. A empresa vai fazer uma auditoria sobre o caso, e disse estar colaborando com a polícia indiana nas investigações. Além disso, a Apple disse que “se dedica para que todos em sua cadeia produtiva sejam tratados com respeito e dignidade.”

Via 9 to 5 Mac.