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Enquanto smartwatches cuidam de uma imensidão de funções, as smartbands, pulseiras mais simples e baratas, costumam se focar especificamente da saúde. Elas ajudam usuário através do monitoramento contínuo de características do seu metabolismo. O Amazon Halo não é diferente, tendo sido lançado há relativamente pouco tempo com funções de monitoramento de sono, bem comum nesse tipo de acessório.

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Numa resenha para o site Apple Insider, porém, o jornalista Andrew O’Hara concluiu que o Amazon Halo é “incrivelmente invasivo”.

Comparado com a concorrência

Mas voltemos ao acessório em si. Diferentemente de outras pulseiras, como a Redmi Band, por exemplo, o Amazon Halo não possui tela. Fazem parte do corpo do Amazon Halo apenas uma luz de LED, um botão e um microfone. A ideia é que o smartphone do usuário funcione como tela. Isso pode repelir quem prefere uma pulseira com tela, para não precisar ter que sair correr ou praticar qualquer outra atividade física usando o celular. Afinal, pra que ter uma pulseira se é para continuar olhando no aparelho?

Amazon Halo em três cores

As métricas do usuário podem ser acessadas através dum aplicativo próprio do Amazon Halo. Nele, as informações sobre o usuário são divididas em várias seções. Encontram-se lá, aliás, informações a respeito da atividade física do usuário, bem como números referentes ao seu sono. Para ambos, a pulseira estabelece pontos. Ou seja, em relação à atividade física você ganha pontos à medida que se move, se exercita, mas perde pontos se fica muito tempo parado.

Um problema apontado pelo jornalista na sua resenha é a dificuldade em entender quanto valem os pontos, embora, em seguida, ele afirme que é questão de tempo até se acostumar. Mesmo assim, dá a entender que uma solução seria utilizar um sistema de calorias, por exemplo. O app do Halo faz o mesmo para o sono. Ele monitora o sono e oferece uma quantidade numérica para representá-lo de acordo com sua qualidade. Informações como tempo dormido e temperatura do corpo durante a noite podem ser assim verificadas.

Funções invasivas

Até aí, nada de novo. O Amazon Halo começa a ser invasivo, segundo o jornalista, por meio de outras funções. Uma delas é o tone tracking (monitoramento de tom), que avalia o humor do usuário através de variações no tom de sua voz. Isto é: a pulseira (via seu celular) começar a dar pitaco sobre sua saúde mental.

É bom deixar claro que é o tone tracking é opcional. Você lê um termo, que promete monitorar seu microfone em todas as horas do dia, e se gostar do que leu, concorda. Do contrário, a função não é habilitada. Mas, quem escolhe fazer uso da tecnologia vê sua bateria cair de sete dias de uso para apenas dois dias. Ou seja, além de ter sua voz monitorada 24h pela Amazon, você ainda perde bateria.

A composição corporal se destaca como outra função invasiva. O Amazon Halo calcula a composição do corpo do usuário por meio das medidas fornecidas. Seria normal se parasse por aí, mas, além disso, o Halo pede para você tirar fotos de si mesmo, usando somente roupas de baixo. Feito isso, a combinação das fotos com as informações é usada para criar um avatar 3D do seu corpo. Com esse avatar, é possível saber qual a porcentagem de gordura no seu corpo. O Halo acerta mais na composição corporal do que outras pulseiras, mas também parece estar à beira de fazer fat shaming com seudono.

E tem outro demérito. A Amazon, diz o jornalista, não mostra a mesma preocupação da Apple, por exemplo, em relação à segurança dos dados dos usuários. O jornalista aponta que enquanto o Apple Watch é confiável, por encriptar todas informações de quem o utiliza, não podemos dizer o mesmo do Amazon Halo. Pelo menos não com a mesma certeza. Além disso, não sabemos de que maneira nossos dados poderão ser utilizados, o que também contribui para o medo de ter a privacidade invadida.

Para usuários que não se preocupam tanto com segurança e privacidade, e não se importam de pagar a taxa mensal depois do período de testes de seis meses, o Amazon Halo pode valer a pena. Do contrário, é uma pulseira nada atraente.

Via Apple Insider.