Quantos anos de idade você precisa ter para se lembrar de um “cebolão” Casio no pulso? O saudoso e indestrutível G-Shock. Que contava, para os anos 80, com uma ultratecnológica calculadora e dezenas de tons diferentes, lembrando o aniversário dos entes queridos. Pois o Huami Amazfit Neo é basicamente um GShock transportado num DeLorean pra 2020.
Chocante, super radical!
Não é pose: você leva pelo que pagou: uma experiência retrô. Ao menos no que cabe ao smartwatch em si. O smartwatch retrô tem uma tela de LCD preto-e-branca. E nem pensar em touchscreen: você comanda seu Amazfit Neo por botões na borda. Assim como nos velhos bons tempos de José Sarney e medo do ataque nuclear Soviético.
A parte do século 21 está nos sensores e na comunicação com o celular. Porque o Neo conta com monitores de atividade, de sono, de passos, de batimento cardíaco, notificações de aplicativos, uma tela que é ativada ao levantá-lo. E, o que o GShock já tinha nos anos 1980, alarme e cronômetro.
Funciona através do Zepp app, para Android ou iPhone. Que até tem um pouquinho de visual vaporwave, mas nem se compara ao celular.
Você não precisa trocar a bateria, como antigamente. Em uma concessão ao futuro, o Amazfit Neo conta com um carregador, que leva 2,5 horas para 28 dias de uso (o dobro do Ares, da mesma marca).
Quanto você paga pela maquininha do tempo? Na média: menos de R$ 400. Já está disponível pelo MercadoLivre (mas anunciado como Xiaomi no lugar de Huami).
Em resumo, o Amazfit Neo é um produto mais para quem é fã de um estilo nostálgico. Muita gente pode não se adaptar à forma de interação e ao display jurássico. Não é um smartwatch topo de linha. Quem sabe, pode agradar justamente quem teve uma telinha preto e branca em seu último relógio.
Via GSMArena.