Estamos bem perto do próximo Galaxy Unpacked, quando a Samsung deve apresentar seus novos smartwatches Galaxy Watch 4 e 4 Classic, que inclusive vazaram mais uma vez, em uma imagem que não revela muito além do seu design básico (veja abaixo). Algo que sabemos sobre os novos modelos da empresa sul-coreana, no entanto, é que eles terão foco na autonomia de bateria.
Smartwatches oferecem uma experiência mais completa que smartbands. Porém, sistemas operacionais completos exigem bateria que os relógios não podem entregar. Por isso é comum que eles precisem ser recarregados todo dia, ou no máximo em dois. Mas isto pode mudar com a chegada dos novos dispositivos da Samsung.
Ok, ainda não é esperado que um relógio inteligente alcance a autonomia de semanas que uma Mi Band 6 ou outra pode entregar. O WearOS tem seu peso em recursos e bateria, mas o Galaxy Watch 4 poderia entregar sete dias longe da tomada. Basicamente o usuário ficaria algumas horas com ele longe do pulso, por semana.
Funcionamento limitado
Insiders da indústria apontam para essa autonomia longeva, mas um certo ceticismo se faz necessário diante desta informação. Muitos detalhes já vazaram para os Galaxy Watch 4, incluindo capacidade de bateria — que não receberia nenhum grande upgrade. É provável que esta novidade envolva otimizações do software WearOS 3 e considere, ainda, um modo de uso básico do relógio. Uma espécie de economia de energia, que desativa alguns sensores e limita a experiência.
Como os relógios deverão trazer muitos sensores, incluindo um inédito para bioimpedância, seria necessário renunciar a algumas das suas funções premium. Porém, o usuário deverá poder combinar os modos. Assim, seria possível usar o Galaxy Watch 4 em suas plenas capacidades até um percentual de bateria, e depois ativar a economia de energia por boas horas — ou dias — até ser possível recarregá-lo.
Roubando bateria do celular
Vale lembrar, os Galaxy Watch 4 deverão ser oficializados com novos flagships dobráveis da Samsung. A maioria dos celulares premium da marca oferecem recarga reversa por indução. O Galaxy Watch 3 já se beneficia disto, e a próxima geração deverá ser outra a integrar o recurso — útil para não ficar na mão quando não é possível acessar uma fonte de energia.