Ainda sem realizar o leilão da rede 5G, a Câmara dos Deputados vai fazer uma reunião hoje (11), às 14h30, para debater os custos e os impactos da implementação da rede no Brasil.
Além dos parlamentares, participam do encontro especialistas. Foram convidados: a diretora da área de Economia do Direito da LCA Consultores, Claudia Viegas, o coordenador do Programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Diogo Moyses Rodrigues e o sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil Marcio Kanamaru.
A audiência foi um pedido da deputada Perpétua Almeida (PCdoB) e do deputado Vitor Lippi (PSDB). A intenção é preparar os parlamentares da Câmera para o leilão da rede 5G que, segundo o ministro das comunicações, Fábio Faria, deve ocorrer até julho.
Enquanto a venda não acontece, as operadoras começam a se preparar. A TIM, em parceria com a Huawei, iniciou testes da tecnologia (ou quase isso) no Brasil. Outras operadoras também já começaram a planejar suas instalações. Apesar disso, até o momento, não há uma data exata para quando vai acontecer o leilão.
O que falta?
É necessário definir quais faixas serão destinadas para a tecnologia, das últimas burocracias antes que planos comerciais possam ser viabilizados. Nokia, Huawei e Ericsson são os principais nomes fornecedores de infraestrutura para a nova tecnologia de internet móvel por aqui.
Além de trazer uma estrutura muito mais adequada para uma realidade na qual bilhões de pequenas telas estão conectadas à internet a todo instante, o 5G deverá representar maior confiabilidade para sistemas de inteligência doméstica, internet das coisas, e claro, sistemas empresariais e governamentais. Isso porque a baixa latência — ou seja, o tempo entre um emissor de comando e um receptor — é muito menor que no 4G. A reunião na Câmara, que o ocorre nesta terça-feira, deve esclarecer alguns desses dados sobre o 5G.
Imagem: mohamed_hassan (Pixabay)