No primeiro ato de seu segundo dia de evento, a Xiaomi anunciou com uma boa dose de detalhes a mudança de logo. A plateia, em primeira hora, soltou um “Oh!” ao ser informada que, após dez anos de grandes transformações, a empresa teria uma nova cara para os próximos dez anos.
O apresentador confessou que seria uma coisa muito difícil de enfrentar após estar tão acostumado com a logo original. Foi então que mostrou a nova identificação da Xiaomi e, bom, não arrancou tanto espanto daqueles que estavam presentes. Em resumo, os cantos do quadrado laranja com o Mi estilizado ao centro foram arredondados. Essa foi a mudança. Um pouco antes de apresentar o artista responsável pela mudança de logo da Xiaomi, o apresentador colocou as duas versões lado a lado na tela.
Kenya Hara é um dos principais designers gráficos do Japão, além de curador e escritor. Em um vídeo apresentado no evento após o anúncio de seu trabalho para a logo, ele deu os detalhes sobre a transformação feita. Uma das palavras-chave usadas nas explicações foi “alive” (vivo), onde o arredondamento dos cantos não era só um simples arredondamento, pois significa um “encapsulamento da filosofia da Xiaomi”.
Hara também afirmou que o novo logo da Xiaomi é dinâmico, se encaixa no perfil tecnológico, mantém as cores originais da empresa e deu outras várias explicações sobre sua arte. O perfil oficial da Xiaomi no Twitter também postou sua mudança de logo que, em um primeiro momento, arrancou elogios e alguns questionamentos.
A Xiaomi também apresentou sua nova ecobag, estilizada pela arte de Kenya Hara e representando o conceito do design. A embalagem ecológica da fabricante chinesa é confeccionada com Tyvek, da americana Dupont. O Tyvek é um material 100% sintético feito de fibras de polietileno trançado de alta densidade, com característica leve, durável e respirável, resistente à água, penetração bacteriana e ao tempo.