O que pode revelar o celular de um homem morto? Essa é a premissa que dá o pontapé inicial ao jogo Dead Man’s Phone, da desenvolvedora britânica Electric Noir. O game é uma ficção interativa de suspense revisando o gênero “filme encontrado” criado por Bruxa de Blair para “celular encontrado”. O jogador precisa investigar um crime (será?) tendo como base o celular da vítima.
O jogo começou a ser elaborado em 2017 por Nihal Tharoor e Benedict Tatham, que se inspiraram em uma novela sul-africana que acontece por meio de conversas de Whatsapp. No game, Jerome é um jovem que morre ao cair do alto de um prédio segurando o celular na mão. O jogador assume o papel de um detetive que participa da investigação do caso e precisa partir das fotos, filmagens e conversas encontradas no smartphone do rapaz.
Dead Man’s Phone une a estrutura narrativa de séries com a interação de jogos de investigação. Assim, o game é dividido em temporadas, cada uma com uma quantidade de episódios. Sua versão beta teste foi disponibilizada ano passado e não demorou para render bons frutos. O jogo foi indicado ao British Academy of Film and Television Arts (BAFTA) como melhor jogo mobile de 2020.
Produção cinematográfica
Para desenvolver o game, os criadores trabalham de forma similar ao processo de criação de filmes. Buscando entender como funciona uma investigação criminal, contrataram o sargento Sym Cryer, que é detetive especializado em homicídios, para uma consultoria. Além disso, contaram com atores jovens que atuaram com um celular fazendo pequenas gravações e tirando fotos que são usadas no jogo ao vasculhar no celular de Jeremy.
O game Dead Man’s Phone roda em smartphones Android e iOS e deve ter seu lançamento da versão final em março. Nessa leva, será disponibilizada a primeira temporada completa, sendo o primeiro episódio gratuito com duração de 60 minutos, já os demais 5 episódios deverão ser comprados e terão 90 minutos cada.
Via Touch Arcade