Agora já dá pra saber como é que faz para podcast dar dinheiro. O Spotify anunciou hoje o Audience Network, novo recurso do streaming de música voltado exclusivamente para vendas de anúncios. A loja virtual permite que anunciantes criem propagandas para veicular nos originais e exclusivos da plataforma, bem como no Megaphone e na Anchor.
O Spotify não forneceu muitos detalhes a respeito do funcionamento da nova plataforma de propagandas, dizendo que ainda está em seus estágios iniciais. A empresa tem planos de expandir o recurso para terceiros em breve, e afirma que o Audience Network “mudará o jogo” para os produtores de podcasts. Ao que tudo indica, os criadores de conteúdo poderão inserir propagandas nos seus programas e receber pelos anúncios.
Conforme o site, o Audience Network permitirá que os anunciantes direcionem as propagandas com base em demográficos, como gênero, idade e localização, bem como segmento de público. Posteriormente, anúncios contextuais dentro de temas também estarão disponíveis.
Alma do negócio
O Audience Network parece ser apenas mais um dos múltiplos passos do Spotify na produção de anúncios. Ano passado, a plataforma desenvolveu o Streaming Ad Insertion (SAI), um algoritmo capaz de personalizar propagandas com base no gosto do usuário. É provável que, através do SAI, os criadores de conteúdo interrompam brevemente seus programas para veicular anúncios, da mesma maneira que o AdSense – as propagandas no YouTube.
O streaming também está oferecendo a produção de podcasts no Ad Studio, sua plataforma exclusiva para a criação de anúncios em áudio. O recurso, até então usado para produzir anúncios em áudio e vídeo, incluirá o formato longo em suas campanhas.
Além do Ad Studio, o Spotify transformou o Marquee, ferramenta para artistas personalizarem as recomendações de músicas, em uma plataforma de anúncios. Músicos e criadores de conteúdo podem criar campanhas de marketing ao redor de lançamentos e faixas exclusivas. A nova versão está em fase beta e, por ora, está disponível apenas nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia.
Via TechCrunch
Imagem: Richard Maguluko (Pixabay)