Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Imagem: William Potter/Shutterstock

Enquanto o confronto referente à disputa dos semicondutores prossegue em pleno desenvolvimento, o governo dos Estados Unidos explora a possibilidade de impor mais sanções à China. Entretanto, várias empresas têm salientado os efeitos prejudiciais decorrentes do aumento contínuo de restrições. A mais recente advertência parte da Nvidia, que sugere que a indústria norte-americana pode se ver incapaz de manter a competitividade frente aos fabricantes chineses no setor de chips semicondutores.

Publicidade

O alerta da Nvidia

  • De acordo com a Nvidia, a imposição de restrições de exportação de produtos para a China pode acarretar “prejuízos duradouros”.
  • “Acreditamos que a regulamentação atual está alcançando os resultados pretendidos. Dada a força da demanda por nossos produtos em todo o mundo, não prevemos que restrições adicionais de exportação em nossas GPUs de data center, se adotadas, teriam um impacto material imediato em nossos resultados financeiros”, disse a CFO da Nvidia, Colette Kress, na teleconferência de resultados da empresa na quarta-feira (23).
  • Por isso, a empresa aconselha que não aumente ainda mais a pressão contra os chineses.
  • “No entanto, a longo prazo, as restrições que proíbem a venda de nossas GPUs de data center para a China, se implementadas, resultarão em uma perda permanente de uma oportunidade para a indústria dos EUA competir e liderar em um dos maiores mercados do mundo”, disse ela.
  • Em junho, a produtora de chips já havia indicado que a indústria de semicondutores dos Estados Unidos poderia sofrer impactos advindos de possíveis restrições adicionais às exportações desses produtos, conforme relatos da CNBC.
  • A contribuição da China representa entre 20% e 25% da receita da Nvidia em sua divisão de centros de dados, cujas vendas registraram um notável crescimento de 171%, atingindo um marco recorde de US$ 10,32 bilhões, equivalente a mais de R$ 50 bilhões, no trimestre encerrado em junho de 2023.
  • Apesar das pressões geopolíticas, as ações da empresa aumentaram em mais de 220% ao longo deste ano, com previsões indicando que o crescimento da receita poderá quase triplicar até setembro.

Restrições adotadas pelos EUA

  • Enquanto promove a produção interna, o governo dos EUA procura limitar o acesso da China a produtos.
  • Pequim enfrenta restrições não só na importação de chips avançados, mas também na obtenção de recursos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores, além de componentes, tecnologia e software dos EUA para equipamentos de fabricação de chips.
  • Cidadãos americanos estão proibidos de apoiar a produção de semicondutores na China, seja através de manutenção de equipamentos, consultoria ou entregas a fabricantes chineses.

Importância dos chips semicondutores

  • Nos últimos anos, os chips semicondutores se tornaram uma força vital da economia moderna e o cérebro de todos os dispositivos e sistemas eletrônicos, de iPhones até torradeiras, data centers a cartões de crédito.
  • Um carro novo, por exemplo, pode ter mais de mil chips, cada um gerenciando uma operação do veículo.
  • Os semicondutores também são a força motriz por trás das inovações que prometem revolucionar a vida no próximo século, como a computação quântica e a inteligência artificial, como o ChatGPT, da OpenAI.