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O Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo (GIFCT em inglês); lançado em 2017 por Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube; está expandindo sua iniciativa para denunciar conteúdo terrorista de extrema-direita e supremacia branca. A notícia veio em uma entrevista da Reuters com o diretor-executivo do GIFCT, Nicholas Rasmussen.

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O GIFCT tem uma base de dados com conteúdo terrorista que as companhias membros podem usar para revisar e remover posts problemáticos. Essa base de dados contém identificadores para imagens e vídeos, e agora vai incluir outras três categorias de conteúdo. Como um porta-voz da iniciativa antiterrorista disse ao The Verge, as novas categorias são PDFs de terroristas ou extremistas violentos, publicações terroristas que usam imagens e logotipos específicos, e URLs problemáticas compartilhadas com frequência nas redes sociais.

Iniciativa focava em extremismo islâmico, mas agora inclui grupos de extrema-direita

A base de dados do GIFCT originalmente focava em conteúdo de grupos extremistas islâmicos, como Taliban e ISIS. Mas agora, a iniciativa também contará com material terrorista de grupos neonazistas e de extrema-direita, como a milícia Three Percenters e os Proud Boys, esse último tendo sido designado entidade terrorista no Canadá em maio. Esse novo material foi coletado pela iniciativa Tech Against Terrorism da ONU e a parceria de inteligência internacional Five Eyes.

Segundo a diretora de programação do GIFCT, Erin Saltman, conteúdos de grupos menos organizados, como os movimentos Boogaloo e QAnon, não estão inclusos na expansão, mesmo estando envolvidos no ataque ao Capitólio americano em janeiro. “Há muita preocupação com censura exagerada, especialmente quando há uma ligação tão próxima com política”, disse Saltman. Como Rasmussen disse à Reuters: “Exagerar na aplicação dessas ações te leva na direção de violar os direitos de uma pessoa na internet de se engajar em liberdade de expressão”.

A iniciativa GIFCT é usada para moderação de conteúdo terrorista por Reddit, Snapchat, LinkedIn, Facebook, Instagram, Twitter e Dropbox.

Imagem: Webphotographeer/iStock