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Não bastando estar na sua casa o dia inteiro, a Amazon quer estar por perto enquanto você sonha. A empresa conseguiu, junto a Federal Communications Comission (FCC), órgão regulatório dos Estados Unidos, permissão para monitorar o sono das pessoas utilizando radar.

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A documentação divulgada na última sexta-feira (09/07) fala sobre um dispositivo construído com “sensores de radar para permitir o controle sem toque dos recursos e funções do dispositivo”. A ideia é usar a capacidade do radar de captar movimentos em um espaço tridimensional para permitir esse rastreamento do sono sem contato.

A ideia começou a ser trabalhada pela Amazon em janeiro deste ano. O projeto foi batizado de Brahns, em homenagem ao compositor Johannes Brahms, que sofria de apneia do sono e compôs, ironicamente (ou adequadamente?) a canção de ninar mais famosa do mundo. E o Brahms, agora, parece estar mais perto de sair do papel e se tornar realidade.

Mercado promissor

De acordo com a documentação da Amazon a respeito do futuro dispositivo, a ideia de monitorar o sono por meio de um radar tem como fundo, pura e simplesmente, cuidar da saúde da população. “O uso de sensores de radar no rastreamento do sono pode melhorar a conscientização e o gerenciamento da higiene do sono, o que, por sua vez, pode produzir benefícios significativos para a saúde de muitos americanos”, diz o texto.

A Amazon já lançou outros dispositivos voltados para cuidados com a saúde dos usuários. Em agosto do ano passado, por exemplo, criou o Amazon Halo. O relógio inteligente tem como atrações, além da medição da gordura corporal, o recurso que promete detectar com precisão o estado emocional dos usuários apenas pelo reconhecimento da voz de cada um.

Aparelhos voltados para monitorar o sono (mas sem o uso de radar) também não são novidades nas grades empresas. A Apple, por exemplo, comprou a startup de rastreamento de sono Beddit, em 2017, enquanto Samsung e Xiaomi investiram em empresas similares. A previsão é de que o mercado de dispositivos inteligentes voltados para controlar a qualidade do sono cresça 16% ao ano, atingindo até US$ 43,6 bilhões em 2026. O estudo com essa estimativa foi divulgado em novembro do ano passado, pelo site Market Watch.

Via Business Insider

Imagem: Shvets/Pexels/CC