YouTube cria experimento de alfabetização midiática em combate às fake news - Vida Celular

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O YouTube anunciou nesta segunda-feira (12/04) a realização de testes de alfabetização midiática para usuários em combate às fake news. A medida consiste em anúncios da própria plataforma, que passarão antes de vídeos opinativos, e ensinarão como identificar se a informação consumida é verdadeira.

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De acordo com o YouTube, este experimento apresentará dicas de alfabetização de mídia de maneira aleatória. Isto é, não constituem julgamentos ou implícita que o vídeo que o sucederá contém informações falsas. Pelo menos nesse primeiro momento, o projeto será testado apenas nos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a plataforma, o vídeo circulará como um anúncio comum. Podendo ser pulado e até mesmo ignorado. O vídeo em si, possui dicas que para maioria da população deveriam ser óbvias, orientando o público sobre a checagem dos fatos e investigação das fontes apresentadas em argumentos.

Reparação de danos

Para o YouTube, o projeto de alfabetização midiática é mais um passo nas medidas tomadas, desde setembro de 2020, para eliminar as fake news. Vale lembrar que a plataforma foi duramente criticada por usuários e instituições ao longo do ano por permitir a divulgação de opiniões perigosas sobre assuntos como os imunizantes da Covid-19, por exemplo.

De acordo com o Google, desde fevereiro de 2020, mais de 800 mil vídeos contendo informações erradas sobre o novo coronavírus foram excluídos do serviço. Segundo a empresa, foram criadas ferramentas para identificar e remover vídeos com este tipo de conteúdo.

Além das fake news, a iniciativa de alfabetização de mídia também contribuirá para a luta contra o preconceito e denúncias de racismo na plataforma. Na última semana, o YouTube anunciou uma mudança nos algoritmos e na segmentação de palavras-chave que buscam dificultar a monetização de vídeos que contenham discursos de ódio. Ao conscientizar os usuários sobre a checagem dos fatos, a plataforma fecha um pouco mais o cerco para que vídeos assim deixem de existir.

Via 9 to 5 Google

Imagem: Hello I´m Nik (Unsplash)