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Zuckerberg e Bezos deixaram as gigantes ExxonMobil e Philip Morris para trás em 2020 com seus investimentos em lobby corporativo no governo dos EUA. Segundo um relatório da ONG de direitos do consumidor Public Citizen, Facebook e Amazon canalizaram através de seus lobistas duas vezes mais dinheiro para políticos americanos que as grandes companhias de petróleo e tabaco ano passado.

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Amazon investiu US$ 18,7 milhões e FB, US$ 19,6 milhões em lobistas

Com base em dados do Center for Responsive Politics, a Public Citizen destacou que, entre 2018 e 2020, a Amazon investiu US$ 18,7 milhões em lobby, um aumento de 30% para os anos anteriores. No mesmo período, o Facebook colocou US$ 19,6 milhões em seus esforços de lobby no governo americano, representando um aumento de 56%.

Enquanto isso, a ExxonMobil gastou “apenas” US$ 8,69 milhões em lobby, e a Philip Morris US$ 6,5 milhões, segundo dados do Lobbying Disclosure Act e Center for Responsive Politics respectivamente.

O relatório busca analisar a influência dos principais nomes das big tech, como Amazon, Facebook e seus lobistas, através de contribuições para campanhas, nas decisões de políticos americanos eleitos. Mas a análise também se estende para Google e Apple. Como a Public Citizen diz no relatório: “A fundação da influência das companhias da big tech são suas equipes de lobistas, que usam contribuições de campanha, relacionamentos preexistentes e experiências passadas para virar a política americana a seu favor”.

O destino do dinheiro investido

Segundo a Public Citizen, 94% do dinheiro investido em lobistas pelas big tech foi para dos legisladores parte do Comitê Judiciário da Câmara; Comitê de Energia e Comércio da Câmara; Comitê do Senado sobre o Judiciário, e Comitê de Comércio, Ciência e Tecnologia do Senado.

Não é nenhuma surpresa o fato de Amazon e Facebook investirem tanto em seus lobistas. Atualmente o Facebook encara uma série de processos por conduta anticompetitiva de procuradorias-gerais de vários estados americanos, além da Comissão Federal de Comércio. Em Nova York, a Amazon encara um processo aberto pela procuradoria-geral por não proteger seus funcionários durante a pandemia.

Via Business Insider

Imagem: Karolina Grabowska / Pexels