Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Físicos da Universidade de Sussex, Inglaterra, estão usando o nanomaterial grafeno, uma forma cristalina do carbono (o chamado “material do futuro”), para criar microchips. Eles serão 100 vezes menores que os atuais, e mais rápidos. Segundo os autores do estudo, publicado no jornal científico ACS Nano, é possível criar um chip através do que batizaram de “nano-origami” dobrando uma folha de grafeno para que ela funcione como um transistor.

Publicidade

O professor Alan Dalton, da Escola de Ciências Matemáticas e Físicas da Universidade de Sussex, disse que a descoberta pode ajudar os fabricantes de chips, que estão no limite do que pode ser feito na questão de semicondutores com a tecnologia atual. “Esse tipo de tecnologia, ‘straintronics’, que usa nanomateriais em vez de materiais eletrônicos, dá espaço para mais chips dentro de qualquer aparelho. Tudo que queremos fazer com computadores, ou seja, deixá-los mais rápidos, pode ser feito dobrando grafeno dessa maneira”, segundo o professor Dalton.

Outra vantagem do chip nano-origami está na questão de custo de energia. Segundo o Dr. Manoj Tripathi, autor do estudo e pesquisador de Materiais Nanoestruturados da US: “Esse desenvolvimento é uma tecnologia mais verde e sustentável. Não há necessidade de acrescentar outros materiais, e como o processo funciona em temperatura ambiente em vez de altas temperaturas, ela usa menos energia para ser fabricada”.

Os pesquisadores da Universidade de Sussex não apontaram usos mais específicos para a tecnologia, mas é plausível imaginar que ela seja usada para criar processadores menores, mais eficientes e que resultem em menos pegadas de carbono. Fica a dúvida intrigante de como esses chips poderiam ser usados em celulares, aparelhos smart e muito mais.

Via TechRadar

Imagem: Jonas Tebbe / Unsplash