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A Spin, uma empresa de patinetes elétricos da Ford, está testando uma linha de scooters que pode ser controlada de forma remota. Além de fazer as unidades de scooter saírem do caminho para pararem de bloquear a calçada, os controladores poderão guiar o patinete até o passageiro.

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Para que o e-scooter, assim chamado o patinete controlado remotamente, saia “sozinho” do caminho, a Spin contará com sensores e outras tecnologias fornecidas por uma startup chamada Tortoise (ou tartaruga em português). A startup já vem trabalhando para autonomia de controle de patinetes há algum tempo.

O software da Tortoise utiliza as câmeras internas dos patinetes voltadas para a frente e para trás para orientar os operadores remotos, que poderão estar a milhares de quilômetros. As imagens das câmeras permitirão que o controlador guie e desvie o e-scooter de obstáculos enquanto se dirige para um passageiro, ou não bloqueie a calçada quando uma pessoa com cadeira de rodas estiver passando, por exemplo.

Outros problemas que podem ser resolvidos

Além de ajudar os usuários que não encontram os e-scooters quando precisam e sair sozinho do caminho para desbloquear a calçada, há outra ocorrência que traz muitos problemas para os patinetes compartilhados. As pessoas contratadas para fazer a recolha de scooters tradicionais são pagas conforme o número de unidades coletadas por noite. Sem contar a facilidade para fraudes nos registros, muitas discussões e brigas ocorrem entre os coletores, além da depredação de patinetes e até disparos de armas de fogo.

Em decorrência disso, os scooters acabam amontoados de forma bagunçada ao invés de espalhados uniformemente pela cidade, ou danificados, com tempo de vida útil diminuído. A autonomização dos scooters promete oferecer uma melhor organização e uma melhor disposição de unidades, chegando inclusive em áreas de baixa renda.

Como é o scooter, quando e onde estará disponibilizado?

O modelo de e-scooter em testes se chama Segway T60, possui suspensão aprimorada e três rodas, duas na frente e uma atrás. Há também um sistema de freios independentes, com um freio traseiro regenerativo mais freios a tambor na frente e atrás, além de indicadores de direção no guidão e perto da roda traseira.

A Spin planeja começar nos próximos meses os testes com 250 patinetes operados remotamente, na cidade de Boise, em Idaho, Estados Unidos. Os operadores remotos que vão controlar as unidades de scooter para deixarem de bloquear calçadas e irem até os passageiros de Boise estarão na capital do país vizinho, na Cidade do México. Ainda este ano, a Spin pretende anunciar a disponibilidade para outras regiões e mercados.

Via The Verge