O novo smartphone dobrável da Huawei poderá ter duas telas, uma interna e outra externa. Essa é uma das principais possibilidades, de acordo com o que se tem de imagens da tela do Mate X2 e uma certificação da TENAA, o órgão chinês de regulamentação.
Com o número de modelo TET-AN10, o Huawei Mate X2 aparece na lista de equipamentos de telecomunicações da China. Algumas especificações importantes são possíveis de serem coletadas. Um leaker que acompanha de perto as infos sobre os aparelhos da Huawei, Teme (特米) (@RODENT950), fez uma postagem sobre o aparelho, reforçando vários detalhes.
Mate X2 (Teton)
6.45" secondary display
8.01" main display
4500nAh battery with 66w SuperCharge
161.8×145.8×8.2mm
Kirin 9000 #HuaweiMateX2 pic.twitter.com/kEsV8dEyxB— Teme (特米)😷 (@RODENT950) January 20, 2021
Design único
Mas nenhuma informação listada se compara ao impacto das telas do aparelho. Segundo o que consta nos documentos, o Huawei Mate X2 terá uma tela interna dobrável para dentro, com 8,01 polegadas. Sua resolução seria de 2480 x 2200p.
A segunda tela, dobrável para fora, possuirá 6,45 polegadas e resolução de 2700 x 1160p. Assim, o Mate X2 terá dois modos de exibição, o que torna o dispositivo único. O Huawei Mate X2 com suas telas diferentonas terá o peso de 295 gramas, com medidas em milímetros de 161,8 x 145,8 x 8,2.
A parte normal
Já a bateria que aparece para o dispositivo terá 4.400 mAh, que será carregada com um carregador super rápido de 66W. Outras infos tem relação com o SoC, que será o Kirin 9000 de 5nm, trazendo um Android 10 como sistema operacional. Também suportará Bluetooth 5.1, WiFi 6, sistema de software EMUI 11 e deverá ser lançado, possivelmente, em fevereiro.
Quanto às câmeras, o Mate X2 terá uma para selfie de 16 MP, com uma câmera primária de 50 MP acompanhada por sensores de 16 MP, 12 MP e 8 MP. O sistema de câmera também oferecerá zoom óptico híbrido de 10x.
O Huawei Mate X2, que será o sucessor do Mate X (imagem de destaque), teve certas complicações para seu lançamento, que acabou gerando atraso. Uma das especulações sobre o motivo foi a da escassez do Kirin 9000 com seu processo de 5nm. Além do processador ter sido escolhido pela fabricante para equipar sua série Huawei Mate 40, as sanções que vieram junto à guerra comercial com os EUA seriam um fator bem importante nessa questão.