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O sinal verde foi dado pelo órgão antitruste da União Europeia, mas o Google terá de seguir algumas restrições para finalizar a compra da Fitbit. A fabricante de acessórios inteligentes, especialmente pulseiras e smartwatches, voltados para o universo fitness e para o acompanhamento do condicionamento físico dos usuários, estava com a compra fechada pelo Google desde 2019, mas somente agora a transação foi aprovada pelos órgãos regulatórios.

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Para adquirir a Fitbit, o Google teve que desembolsar US$ 2,1 bilhões (R$ 10,6 bilhões) e se comprometer a uma série de exigências da União Europeia. Pelo acordo assinado, o Google se comprometeu a não armazenar os dados dos usuários para publicidade digital (Google Ads). Há também a promessa de deixar a critério dos usuários do Fitbit se os dados serão guardados pela conta do Google ou do próprio wearable.

“Os compromissos garantirão que o mercado de dispositivos portáteis e o espaço de saúde digital permanecerão abertos e competitivos”, afirmou Margrethe Vestager, comissária europeia do órgão que analisa a Concorrência. “Os compromissos determinarão como a Google pode usar os dados coletados com finalidades publicitárias, como protegerá a interoperabilidade entre dispositivos portáteis da concorrência e Android, e como os usuários podem continuar compartilhando dados de saúde e ‘fitness'”, completou a executiva.

Fitbit pode ser incorporado ou complementar o Google Fit

A aprovação do negócio entre o Google e a Fitbit pode fazer com que o aplicativo seja incorporado ou, no mínimo, utilizado como complemento ao Google Fit, app que também é destinado ao monitoramento das atividades físicas dos usuários. O Google assegurou também, ao firmar o contrato de compra, que manterá com livre acesso os dados de saúde dos usuários para outros aplicativos que utilizem o Fitbit Web API, sem a necessidade de qualquer assinatura.

A junção da Fitbit com o Google pode recolocar a empresa especialista em wearables fitness e de saúde na briga pelo topo do mercado. Antes soberana no segmento, a Fitbit perdeu espaço com a chegada de concorrentes da Apple, Xiaomi e Samsung, entre outros. A ideia, agora, é recuperar o tempo (e os clientes) perdidos. Afinal, saúde é o que interessa, certo?

Via Techcrunch

Imagem: Shironosov/ iStock