Sabotagem? Senado dos EUA apoia Nathan Simington para a FCC - Vida Celular

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O Senado dos Estados Unidos aprovou o nome de Nathan Simington, indicado pelo presidente Donald Trump, para a Comissão Federal de Comunicações (FCC). A confirmação recebeu críticas, já que pode dificultar a agenda das regras de neutralidade da rede do governo Joe Biden, que assume em janeiro de 2021.

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Simington era conselheiro sênior da Administração Nacional de Telecomunicações e Informações. Ele chega para assumir o cargo que o comissário republicano Michael O’Rielly deixa no final deste mês.

A tendência era de O’Rielly tivesse seu mandado renovado, mas após ele criticar a ordem do presidente de direcionar a interpretação da FCC sobre a Lei de Decência nas Comunicações para regular as empresas de redes sociais, perdeu o prestígio de Trump.

Nome polêmico

Antes de ter seu nome aprovado pelo senado para a FCC, Simington foi o responsável por redigir justamente o artigo 230 de uma ordem executiva da Casa Branca que impede redes sociais de se “envolverem em censura ou qualquer conduta política”. A medida acontece após diversos posts de Trump serem classificados como “conteúdo duvidoso” pelo Twitter e Facebook.

Se o Partido Republicado continuar com a maioria no Senado na próxima administração, eles podem aprovar nomes contrários a Joe Biden na FCC, incluindo o novo chefe do órgão, já que Ajit Pai, apoiador de Trump, deixará o comando da comissão no dia 20 de janeiro, logo após a posse de Biden.

O grupo de defesa do consumidor Free Press condenou a aprovação de Simington no Senado, e expressou seu descontentamento em um comunicado. Diz o texto: “o presidente derrotado priorizou o esforço para minar a capacidade das plataformas de mídia social de verificar fatos suas falsas postagens sobre o resultado da eleição”.

“O objetivo é evitar que um novo governo devidamente eleito e seus indicados trabalhem”, continua o comunicado. “Isso é inaceitável, considerando tudo o que o FCC precisará fazer para promover a igualdade de banda larga, aumentar a diversidade da mídia e garantir que as pessoas possam obter e permanecer conectadas durante esta pandemia”.

Via Deadline