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Você ouviu falar de Quibi? Não ria do nome, tão culinário por aqui (pronuncia-se “cuíbi” no original). É uma história da pandemia. Quando o Quibi foi lançado no começo do ano, a proposta da plataforma de streaming para celular parecia interessante. O serviço, que recebeu investimentos de grandes nomes como Sony Pictures, Disney e Warner Bros., prometia séries com episódios de 10 minutos ou menos, que inicialmente só podiam ser assistidas por smartphone. O projeto até contava com grandes figurões do cinema; Steven Spielberg estava desenvolvendo uma série de terror para o Quibi que só poderia ser assistida depois do pôr do sol.

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Mas menos de um ano depois do lançamento, o Quibi foi dado como morto. O fracasso da plataforma, fundada por Jeffrey Katzenberg, cofundador da Dreamworks, parece ter muitas razões, como a forte competição no mercado de streaming pago atual (pense em Netflix, Disney Plus, Hulu). O plano todo se baseou em uma coisa que ficou obsoleta brutalmente rápido: o conteúdo curto, no celular, era pensado para ser ideal para assistir indo para o trabalho/ A pandemia, assim, com muita gente evitando transporte públic, teve um papel na morte prematura do Quibi.

Além disso, apps como TikTok, Instagram, Snapchat e YouTube oferecem entretenimento curto no mesmo modelo, e de graça. E na questão do preço, o Quibi cobrava US$5 nos EUA, mas a assinatura no Brasil era de R$32,90, e no começo o serviço nem oferecia dublagem ou legenda em português. E mesmo assim, as avaliações das séries da plataforma por sites americanos não eram foram muito positivas.

Apesar de tudo isso, a série de drama policial #FreeRayshawn do Quibi, estrelando Laurence Fishburne, ganhou dois Emmys na premiação em setembro. Agora, com a empresa tentando vender o que restou, pode ser que as produções que ganharam atenção do público reapareçam em outras plataformas.

Via engadget