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Até parece trabalho feito numa sexta-feira 13 (e me desculpe o trocadilho), mas o Google anda mesmo precisando espantar seus males. Não bastasse a ação antitruste que a empresa de Mountain View enfrenta nos EUA, agora um grupo de 165 empresas europeias exige ação contra Google. Nesta quinta-feira protocolaram uma carta às autoridades da União Europeia, onde pediram por meio de sua lei antitruste que adote uma linha mais dura contra a companhia.

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A alegação é de que o Google apresenta seus próprios serviços de hospedagem, viagens e empregos, em posições destacadas em resultados de buscas. De tal modo que as empresas exigem uma ação rápida para interromper essa prática e que o Google garanta aos seus rivais um tratamento igual nos resultados de suas buscas.

O Google negou favorecimentos aos seus próprios serviços e garantiu que não privilegia empresas específicas ou boicota concorrentes. Além disso, afirmou que os usuários esperam que a empresa ofereça resultados relevantes, confiáveis e úteis.

Concorrência

O grupo de 165 representantes responsáveis pela ação europeia contra o Google, inclui empresas que oferecem serviços online tais como Yelp, Expedia, Trivago, Kelkoo, Stepstone e Foundem.  Segundo trechos da carta o Google vem obtendo vantagens injustificadas ao tratar seus próprios serviços dentro das páginas de pesquisa gerais, exibindo  os chamados OneBoxes (que destacam informações e imagens em caixas inseridas bem próximas do topo dos resultados de pesquisa).

Por exemplo, uma busca de empregos locais pode exibir uma caixa que oferece o serviço de busca de empregos do Google, assim, a cada nova busca os resultados trarão no topo algum serviço ou produto do Google. Dessa forma, por este uso indiscriminado dos OneBoxes, o Google artificialmente mantém os usuários em seu próprio serviço e os impede de visitar serviços concorrentes sejam ou não mais apropriados.

As autoridades antitruste da União Européia se comprometeram em responder à carta com a celeridade necessária ao assunto. Além disso, devem anunciar um projeto de lei até 2 de dezembro. Esse projeto precisará da contribuição dos países da União Europeia e do Parlamento Europeu antes de se tornar legislação, o que pode se estender por mais de um ano. Porém, ainda não está claro como as novas regras poderão afetar a performance do Google e de seus resultados de buscas.

Via Reuters.