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Aparelho pode fazer testes de coronavírus em apenas meia-hora

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Cientistas ingleses anunciaram hoje a criação de um aparelho para fazer testes de coronavírus em apenas meia-hora. Para chegar ao diagnóstico, o aparelho usa inteligência artificial, processamento de imagens, virologia molecular, e funciona controlado por um app em um smartphone.

O aparelho foi originalmente criado para testar infeções em galinhas nas Filipinas, mas foi adaptado por eles para detectar a presença do CoVID-19 em humanos. A equipe de pesquisadores agora busca financiamento para conseguir produzir o aparelho em grande quantidade e no menor tempo possível.

Os diagnósticos podem ser feitos por pessoas em qualquer lugar, mesmo com pouco treinamento. Além disso, o aparelho funciona com bateria e é leve o bastante para ser levado na mão.

A ideia é que ele seja oferecido a profissionais de saúde em ambulatórios, enfermeiras e cientistas biomédicos. Como não existe a necessidade de enviar as amostras para um laboratório, o processo fica muito mais ágil. Ele também poderia ser usado para que suspeitos do vírus já em isolamento testassem a si mesmos. A pesquisa foi feita por cientistas e pesquisadores da Universidade Brunel de Londres, da Universidade Lancaster e da Universidade de Surrey.

Custo acessível

O aparelho tem um custo de cerca de 100 libras esterlinas (o equivalente a R$ 609 pelo câmbio de hoje). Um aparelho pode fazer até seis testes de forma simultânea, e cada teste custaria cerca de 4 libras esterlinas (ou R$ 24 na conversão).

Próximas etapas

Agora a equipe está desenvolvendo uma funcionalidade de remota para o app, que poderia rastrear o movimento dos usuários (com a permissão do governo) e depois entrar em contato com qualquer um que tenha tido uma interação com a pessoa diagnosticada nos últimos 14 dias.

O sistema então entraria em contato com estas pessoas, sugerindo o que elas devem fazer para evitar a proliferação e também a ameaça do coronavírus.

Saiba mais sobre este aparelho para fazer testes de coronavírus no site da Universidade Lancaster.

Via Slash Gear.